Informações Complementares
Prepare a máscara misturando 18 gr de máscara com 50ml de ativador, misturar bem por cerca de um minuto para homogeneizar o produto. Cubra o rosto com uma camada grossa e deixe agir por cerca de 15 minutos. Enquanto a máscara estiver a atuar pode massajar os braços, ombros, mãos e costas. Para remover, molhe as bordas da máscara com uma esponja e retire delicadamente de baixo para cima.
Sollum Diatomeae, Algin, Calcium Sulphate, Tetrasodium Phyrophosphate.
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorrecções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de cosméticos e suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer directamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
O Ácido Glicirretínico deriva-se das raízes da planta chinesa licorice Glycerrhiza glabra (alcaçuz). Esse ingrediente pode proteger a pele dos danos celulares causados pela radiação UV e auxiliar no mecanismo de reparo do DNA da própria pele. Tem propriedades antioxidantes, antimicrobianas e anti-inflamatórias.
Bibliografia
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A Aloé Vera (Aloe barbadensis) é uma planta suculenta conhecida pelas suas propriedades medicinais e aplicações terapêuticas, e cuja análise química revela mais de 200 substâncias biologicamente ativas. Com um elevado conteúdo em água (>99%), contém ainda vitaminas hidro e lipossolúveis (A, B, C, E), minerais (Na, K, Ca, Mg, P, Fe, Cu, Zn, Al, Mn), enzimas, aminoácidos (essenciais), proteínas, lípidos, compostos fenólicos, orgânicos e inorgânicos e polissacarídeos (maioritariamente glucomananos) aos quais são atribuídos muitos dos seus benefícios.
Apresenta propriedades cicatrizantes e reparadoras da pele, antioxidantes, imunomoduladoras, anti-inflamatórias, antimicrobianas, antidiabéticas e hipoglicemiantes, hipolipidémicas, antialérgicas, antitumorais, antirretrovirais, antiartríticas e antireumatóides, hepatoprotetoras e gastroprotetoras, contribui para a manutenção da saúde oral e do sistema imunitário, sendo também muito utilizada no tratamento da obstipação e outros distúrbios gastrointestinais.
Os seus subprodutos, que incluem o latex ou o sumo, são usados pelo seu efeito laxante devido ao seu conteúdo em glicosídeos C, barbaloína e isobarbaloína.
O gel, proveniente da polpa, é utilizado topicamente para auxiliar em variadas afeções da pele, tal como na cicatrização de feridas, queimaduras, irritações/eczema e inflamação. Para além disso, o consumo do gel tem ainda um efeito profilático e regenerador de lesões gastrointestinais como úlceras, e no cólon irritável, sendo que a sua ação anti-inflamatória poderá ter efeito terapêutico relevante em doença intestinal inflamatória. Os seus polissacarídeos demonstraram ativar macrófagos, adjuvar a produção de anticorpos e aumentar a libertação de citocinas, notando-se uma restauração da resposta imune celular com o consumo do gel de Aloé, sugerindo um efeito imunoprotetor.
A folha inteira, ou seja, o extrato da folha que combina ambos os componentes do Aloé – o gel e o latex, é ainda usado pelas suas propriedades terapêuticas no tratamento de diversas doenças, sendo que, recentemente, tem vindo a ser estudado no tratamento do cancro, SIDA e diabetes mellitus.
Bibliografia
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Bioflavonoides (ou flavonoides ou vitamina P) são os responsáveis pelas cores vibrantes de frutas, legumes, sementes e ervas, e contribuem para o seu sabor, adstringência e aroma.
A função dos bioflavonoides nas plantas é atrair insetos polinizadores, combater o stress ambiental e atuar no crescimento do vegetal. Nos seres humanos, têm intensa atividade biológica e capacidade de regular a sinalização entre as células. Várias pesquisas apontam para ações diversas na saúde: antioxidante, anti-inflamatório, antitrombogênico, antidiabético, anticancerígeno, antialérgico, antimicrobiano e neuroprotetor.
Dos seus múltiplos benefícios destacam-se:
- combatem células cancerosas e inibem a angiogênese (crescimento de vasos sanguíneos que alimentam o tumor);
- combatem os radicais livres;
protegem a pele contra a radiação ultravioleta; - reduzem o envelhecimento causado pela luz solar;
- promovem a saúde do cérebro e protegem contra a demência;
- reduzem a inflamação;
- ajudam a normalizar a taxa de açúcar no sangue e os níveis de lipídios (colesterol e triglicerídeos);
- têm ação na prevenção de obesidade, diabetes, esteatose hepática não alcoólica e doença cardíaca associada à dieta desregrada.
Bibliografia:
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O Mirtilo (Vaccinium myrtillus), pertencente ao género Vaccinium, é uma espécie de planta espontânea nativa das zonas montanhosas da Europa.
Este fruto é um dos mais reconhecidos pelos seus potenciais benefícios na saúde, sendo que muitas das suas propriedades benéficas são atribuídas aos seus compostos bioativos – proantocianidinas e antocianinas.
Estes flavonoides produzem pigmentos hidrossolúveis azul, vermelho ou roxo e contêm potenciais propriedades promotoras de saúde como antioxidantes, anti-inflamatórios e pro-cardiovasculares.
Os seus compostos fenólicos também são conhecidos pelos seus atributos antihipertensores, antimicrobianos e anticancerígenos.
O extrato de Mirtilo demonstrou prevenir ou controlar a formação de fluído intersticial e contribuir para a redistribuição do fluxo sanguíneo na rede microvascular; modular a resistência e permeabilidade capilar, melhorando a função visual ao promover a adaptação à escuridão após ofuscamento; promover a cicatrização e ainda apresentar atividade antiaterosclerótica e antiulcerosa.
Para além disto, aparenta reduzir a formação de produtos reativos resultantes de oxidação, segundo um estudo que avaliou a sua utilização na degeneração macular.
O ácido clorogénico, principal composto polifenólico não flavonoide encontrado nos Mirtilos, exibe diversas características antioxidantes sobre o stress oxidativo induzido pela luz e reduz os níveis de citocinas pro-inflamatórias, além de ter efeitos antienvelhecimento e anti-angiogénicos associados à retinopatia diabética, degeneração macular e cancro.
Portanto, as antocianinas e polifenóis dos Mirtilos, apresentam-se como ingredientes funcionais importantes na prevenção de doenças crónicas como cancro, obesidade, doenças degenerativas, inflamatórias e cardiovasculares, diabetes, declínio cognitivo, demonstrando também propriedades protetoras da visão, fígado, pulmões, ossos e imunidade.
Particularmente, os seus polifenóis têm atividade protetora da retina contra a lesões por peroxidação lipídica induzidas pela luz.
Por outros lado, quando usado em produtos cosméticos de aplicação tópica, o extrato de mirtilo tem demonstrado capacidade de aumentar a hidratação do extrato córneo, mantendo a função de barreira e preservando o pH da pele, além de ter demonstrrado capacidade fotoprotetora, antioxidante e anti-inflamatória.
Bibliografia
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A coenzima Q10 está presente de forma natural em todas as células do nosso corpo. Uma vez que é fundamental para a produção de energia, e como tal, é parcialmente responsável pelas funções básicas da pele – como os processos de regeneração, reparação e crescimento.
A coenzima Q10 (também chamada de ubiquinona) é uma substância semelhante a uma vitamina. Ocorre naturalmente em todas as células do corpo e tem um papel vital nestas. É essencial para a produção de energia e para o cumprimento das funções básicas da pele, como é o caso da reparação e da regeneração.
Ao ser a camada mais externa do nosso corpo, a pele acaba por estar constantemente exposta a vários fatores externos, como é o caso do stress oxidativo causado pelos raios UV. Para além disso, os processos internos podem libertar radicais livres. Estes causam danos celulares e aceleram os sinais de envelhecimento.
Assim, a sua utilização vai permitir obter os seguintes benefícios:
- fornece a energia necessária à pele para que esta repare e regenere de forma natural;
- dá energia à pele. À medida que a pele envelhece os níveis naturais da coenzima Q10 começam a diminuir. Uma vez que já não se consegue regenerar e reparar tão rapidamente, a pele acaba por ter um aspeto sem brilho e mais cansado;
- ajuda a reduzir os danos provocados pelo sol;
- ajuda à produção de colagénio;
- ajuda a reduzir o aparecimento das rugas;
- ajuda a unificar o tom da pele.
Bibliografia:
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