Ingredientes | Toma Diária: 15 ml Tomas por embalagem: 33 | %VRN |
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Ácido Hialurónico | 45 mg | ** |
Dióxido de Silício | 43,2 mg | ** |
Zinco | 10 mg | 100% |
Informações Complementares
Tomar 15 ml por dia.
Agente de Volume: Água Purificada; Aroma; Ácido Hialurónico; Dióxido de Silício; Sulfato de Zinco (Zinco); Conservantes: Benzoato de Sódio; Sorbato de Potássio.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo ácido-base.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos hidratos de carbono.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo dos ácidos gordos.
✔ O zinco contribui para o normal metabolismo da vitamina A.
✔ O zinco contribui para a síntese normal das proteínas.
✔ O zinco contribui para a manutenção de ossos normais.
✔ O zinco contribui para a manutenção de cabelo normal.
✔ O zinco contribui para a manutenção de unhas normais.
✔ O zinco contribui para a manutenção de uma pele normal.
✔ O zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ O zinco contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ O zinco contribui para o processo de divisão celular.
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Principais Ingredientes
O Ácido Hialurónico, também conhecido por Hialuronato de Sódio, é um glucosaminoglicano natural formado pela ligação de glucosamina com ácido glucorónico. Ocorre naturalmente em vários tecidos e fluidos do corpo, mas principalmente na cartilagem articular e no fluido sinovial, sendo o principal responsável pela sua elevada viscosidade e propriedades lubrificantes, protetoras e amortecedoras na articulação. Sendo também abundante na pele e estando presente em tendões e cavidades serosas. É sintetizado principalmente por fibroblastos e queratinócitos, sendo que os condrócitos dependem dele para deposição da matriz da cartilagem e foi sugerido que desempenhe também um papel na fecundação e imunorregulação.
O Ácido Hialurónico desempenha um papel multifacetado na regulação de diversos processos biológicos, nomeadamente na reparação da pele e regeneração de tecidos. Considerado um humectante por excelência, possui elevada capacidade para absorção de água e consegue penetrar nas camadas superiores da epiderme, permitindo aumentar a coesão entre as células e assim proteger a pele de fenómenos de desidratação, tendo vindo a ser empregue como um dos componentes imperativos em produtos cosméticos e nutricosméticos. Entre as suas funções biológicas incluem-se a retenção de água na matriz, hidratação de tecidos, homeostasia da água, lubrificação, transporte de solutos, migração, divisão e interação celular, adesão neutrófila, reabsorção óssea, cicatrização e agregação e adesão de glóbulos vermelhos. Para além disto, também tem sido usado em cirurgia oftálmica, diagnóstico de cancro, como anti-inflamatório e imunomodulador e no tratamento de articulações inflamadas.
A progressão da osteoartrite com a idade leva ao declínio de ácido hialurónico, motivo pelo qual tem sido usado no tratamento desta patologia, bem como no controlo de dores articulares.
Em suma, o Ácido Hialurónico, naturalmente presente em vários tecidos no corpo humano, tende a diminuir com a idade, como tal desempenha um importante papel na saúde articular, nomeadamente na lubrificação da cartilagem, como antioxidante, analgésico, anti-inflamatório, condroprotetor, evita a degradação da matriz extracelular e tem efeitos de reparação na cartilagem. Para além do seu papel cicatrizante, reparador e hidratante da pele.
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O é o segundo elemento mais comum na crosta terrestre, logo a seguir ao oxigénio. No entanto, devido à sua elevada afinidade pelo oxigénio, não é encontrado na natureza na sua forma elementar, formando rapidamente sílica e silicatos. Este oligoelemento não é produzido pelo corpo humano e por isso deve ser subministrado através da alimentação ou suplementação.
No organismo humano, o Silício é o terceiro oligoelemento mais abundante e encontra-se presente em todos os tecidos, mas em maiores concentrações nos ossos, tendões, articulações e outros tecidos conjuntivos, incluindo pele, cabelos, artérias e unhas.
Este é um mineral fundamental na formação, manutenção e regeneração óssea, desempenhando um importante papel na iniciação da mineralização, porque é altamente concentrado no osteoide imaturo, mas diminui à medida que o teor de cálcio aumenta no osso maduro.
Apesar dos mecanismos pelos quais o Silício acelera a taxa de mineralização óssea ainda não serem bem conhecidos, estudos reportam que a suplementação com Silício tem efeito na síntese de colagénio tipo 1, tornando a matriz mais calcificável, aumentando a densidade mineral óssea e diminuindo a fragilidade do osso.
Este mineral representa um potencial na prevenção e tratamento de doenças ósseas como a osteoporose, patologia caraterizada por desmineralização óssea e deterioração da microarquitetura do osso o que poderá aumentar o risco de fraturas.
Para além disto, este oligoelemento tem um papel importante na saúde dos tecidos conjuntivos, contribuindo para a vitalidade da pele, unhas e cabelo, desempenhando um papel importante na regulação da estrutura e elasticidade dérmica, contribuindo para a forma, resistência e flexibilidade de todos os tecidos conjuntivos. O seu efeito reparador e regenerador tecidular, previne o envelhecimento precoce.
Tem sido reportado que para o aumento da densidade mineral óssea, são necessários mais 40 mg de Silício por dia, no entanto a média de ingestão diária varia entre 20 e 30 mg por dia, sendo que mulheres pós-menopausa ingerem quantidades inferiores e não o absorvem tão bem como mulheres mais novas, o que justifica a suplementação com este oligoelemento.
A sua suplementação parece ter feitos positivos na prevenção da osteoporose e manutenção da saúde dos ossos, em mulheres pós-menopausa com uma dieta pobre em cálcio.
A depleção em Silício limita o desenvolvimento da matriz extracelular e a mineralização óssea, por isso, tecidos como ossos, articulações, pele e cabelo tornam-se frágeis e com uma aparência envelhecida, devido à diminuição deste oligoelemento no organismo, estando também associada a má formação óssea.
Um sinal típico de envelhecimento da pele é a diminuição dos níveis de Silício e ácido hialurónico nos tecidos conjuntivos. Isso resulta em perda de humidade e elasticidade da pele. Assim sendo, a suplementação com Silício apresentou efeitos positivos na diminuição da rugosidade da pele em mulheres, com idades entre 40 e 65 anos, com sinais clínicos de fotoenvelhecimento da pele.
O alumínio é um conhecido neurotóxico que pode acelerar os danos oxidativos das biomoléculas e foi reconhecido como sendo um possível fator causal de Alzheimer. O Silício, por sua vez, é capaz de reduzir a captação de alumínio do trato digestivo e retardar a sua acumulação no tecido cerebral.
Em súmula, o Silício é um mineral essencial no organismo, que não sendo sintetizado por este deverá ser ingerido através da alimentação ou suplementação. É fundamental na formação, manutenção e regeneração óssea, estimulando a síntese de colagénio e a diferenciação de osteoblastos. Assim sendo, apresenta potencial na prevenção e tratamento de doenças ósseas (osteoporose) e um papel importante na saúde dos tecidos conjuntivos, contribuindo para a vitalidade da pele, unhas e cabelo.
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O Zinco é um oligoelemento essencial, o que significa que não é produzido pelo organismo, sendo necessário ingeri-lo na dieta ou através de suplementação alimentar para manter o seu aporte adequado e prevenir doenças inerentes ao seu défice. Este elemento é necessário por aproximadamente 300 enzimas no metabolismo celular – como a superóxido dismutase, com função antioxidante intracelular. Os seus efeitos anti-inflamatórios estão bem documentados e por outro lado, a inflamação, aguda ou crónica, induz alterações metabólicas e fisiológicas deste mineral.
Tem particular interesse, também, pela sua contribuição para o crescimento, desenvolvimento, cicatrização de feridas, função imune e síntese de colagénio, entre outras funções, não se conhecendo o mecanismo do seu efeito no folículo capilar.
O Zinco está associado a múltiplos aspetos do sistema imunitário, sendo crucial para o normal desenvolvimento e função das células da imunidade inata. Tem ainda capacidade antioxidante e estabilizadora de membranas, sugerindo um papel na prevenção de danos oxidativos em processos inflamatórios. De facto, estudos apontam para os benefícios da suplementação com Zinco nas doenças infeciosas, reduzindo a incidência e duração de diarreias e infeções do trato respiratório inferior como as constipações.
A capacidade cicatrizante do Zinco também é bastante reconhecida. Apresentando-se como um aliando importante na cicatrização de tecidos como o epitélio (tecido intestinal, importante cicatrizar em doentes com doença de Crohn), gástrico (tecido do estômago, em doentes com úlceras ou gastrites), tecido pulmonar (importante em fumadores) ou em pessoas pós-cirurgia para promover a cicatrização do tecido invadido. Assim sendo, a suplementação oral com Zinco pode ser benéfica no tratamento de pessoas com úlceras, por potenciar a multiplicação celular.
Este mineral também parece ter importância ao nível da visão. A córnea tem a maior concentração de Zinco de todos os tecidos do organismo onde poderá desempenhar um papel protetor. Estudos da doença ocular relacionada com a idade (AREDS) concluíram que pacientes suplementados com Zinco apresentam uma redução na probabilidade de desenvolvimento de degeneração macular e redução na progressão da doença. Para além disto, a deficiência em Zinco poderá causar cegueira noturna, edema da córnea com possível progressão para opacidade da córnea, assim como conjuntivite seca que poderá progredir para secura ocular (xeroftalmia) e queratomalácia.
A deficiência de Zinco é um grande problema para a saúde e afeta o crescimento do cabelo e unhas, sendo que a alopécia se apresenta como sinal de carência deste mineral, com melhorias após suplementação oral. Para além disto, resulta em sintomas como dermatite, perda de peso, diarreia, infeções e disfunção imunológica, hipogonadismo e problemas de cicatrização de úlceras.
Estudos mostram que doentes que sofrem de Alzeimer, Esclerose Lateral Amiotrófica, Lesão Cerebral, Depressão, Esquizofrenia e Parkinson apresentam níveis inferiores de Zinco, pelo que, a sua suplementação deve ser tida em conta nestas situações.
A suplementação com Zinco também parece reduzir o risco de aterosclerose e proteger contra o enfarte do miocárdio e lesão isquémica.
Resumidamente, o aporte adequado de Zinco contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis, para o normal metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínas, para a regeneração celular e manutenção da pele, cabelo, unhas, visão e ossos normais, para a manutenção de níveis normais de testosterona no sangue e para uma fertilidade, reprodução e função cognitiva normais.
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