Menofem

Classificado com 4.00 em 5 com base em 2 classificações de clientes
(2 avaliações de clientes)

43,00 

Suplemento alimentar com: Isoflavonas de Soja, Vitamina C, Angelica Sinensis, Cimicifuga, Vitamina E e Licopeno.

⚠️ Atenção Alergénios: Contém derivado de soja (isoflavona de soja).

Apresentação: caixa com 60 cápsulas de 400 mg

REF: 20115.SP Categorias: ,
Partilha:
IngredientesToma Diária: 3 cápsulas
Tomas por embalagem: 20
%VRN
Glicine max, Isoflavonas de Soja504 mg**
Vitamina C80 mg100%
Extrato seco Angelica Sinensis, Dong Quai60 mg**
Extrato seco de Cimicifuga Racemosa, Cimicifuga18 mg**
Vitamina E15 mg125%
Licopeno (Extraído da Solanum Lycopersicum)0,9 mg**
*VRN estabelecida pelo Regulamento (UE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011. **VRN (valor de referência nutricional não estabelecida)

Informações Complementares

Tomar 1 cápsula, 3 vezes ao dia, após as principais refeições.

Glycine max (L.) Merr, Isoflavonas de Soja – Sementes; Vitamina C (sob a forma de Ácido L-Ascórbico); Extrato seco de Angelica sinensis, Dong Quai – Raiz; Extrato seco Cimicifuga racemosa, Cimicifuga -Raiz); Vitamina E (sob forma de DL-alfa-tocoferol); Licopeno (Extraído do Solanum lycopersicum); Celulose Microcristalina; Sais de Magnésio de Ácidos Gordos (Antiaglomerantes); Cápsula: Gelatina, Dióxido de Titânio (corante).

✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos vasos sanguíneos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos ossos.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das cartilagens.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal das gengivas.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal dos dentes.
✔ A vitamina C contribui para a normal formação de colagénio para funcionamento normal da pele.
✔ A vitamina C contribui para o normal metabolismo produtor de energia.
✔ A vitamina C contribui para o normal funcionamento do sistema nervoso.
✔ A vitamina C contribui para o normal funcionamento do sistema imunitário.
✔ A vitamina C contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.
✔ A vitamina C contribui para a redução do cansaço e da fadiga.
✔ A vitamina C aumenta a absorção de ferro.
✔ A vitamina C contribui para a regeneração da forma reduzida da vitamina E.
✔ A vitamina E contribui para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.

Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças.

Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorreções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Spell One e Biovip não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.

Principais Ingredientes

A Soja (Glycine max), cultivada pela primeira vez na China, por volta de 1100 a.C., é uma das plantas agrícolas mais importantes devido à sua composição em macronutrientes. Difere marcadamente de outras leguminosas, por ter um teor de proteína e gordura superior e muito menor em hidratos de carbono. Para além de ser uma boa fonte de compostos bioativos com potencial terapêutico: antihiperlipidémico, antihiperglicémico, atividades anti-hipertensivas, antioxidantes, anti-inflamatórias, anticancerígenas, anti obesidade e neuroprotetoras.

A Soja é um alimento notável, não só pelo seu conteúdo total em proteína, mas também pela qualidade da mesma. Contém quantidades superiores de arginina comparativamente com outras fontes de proteína, desempenhando um papel chave na estimulação da libertação de hormonas anabólicas que promovem a formação de músculo.

Vários estudos suportam que o consumo de proteínas de elevada qua­lidade, como a de Soja, promovem a síntese de proteína muscular e um estudo recente concluiu que a suplementação com proteína de Soja produz ganhos em força e massa magra com treino de resis­tência, similar aos da proteína do soro de leite.

O declínio da força e massa muscular nas mulheres na menopausa aparenta ser dependente de estrogénio e embora o papel deste na sarcopenia permaneça pouco claro, a proteína de Soja poderá melhorar o estado muscular por efeito do estrogénio.

A FDA autorizou a utilização de alegações de saúde, na rotulagem de produtos à base de Soja, associadas à proteína de Soja e o risco reduzido de doença cardíaca coronária, por diminuição dos níveis de colesterol no sangue.

A literatura sugere que a Soja pode proteger contra doenças cardíacas, melhorando a função endotelial e possivelmente diminuindo a progressão de aterosclerose, para além de reduzir o colesterol LDL, sendo ela própria baixa em gordura saturada e fonte de ácidos gordos essenciais – ácido linoleico ómega 6 e ácido alfa-linolénico ómega 3.

A Soja é a maior fonte de isoflavonas (genisteína, daidzeína e gliciteína), classificadas como moduladoras seletivas dos recetores de estrogénio e como fitoestrogénios, cujos efeitos levam a que sejam vistas como alternativa à hormonoterapia convencional e a evidência científica demonstra potencial na abordagem a condições associadas à transição da menopausa e aos sintomas associados, nomeadamente os afrontamentos.

Como tal, a sua suplementação é frequentemente utilizada no tratamento de sintomas de menopausa e prevenção de condições associadas ao envelhecimento, como doenças cardiovasculares e osteoporose na pós-menopausa, sendo que os homens podem beneficiar da sua toma na redução do risco de cancro da próstata.

Em suma, o consumo de alimentos à base de Soja tem aumentado pelos seus efeitos benéficos na saúde e prevenção de doenças crónicas, que incluem a redução dos níveis de colesterol, prevenção de vários tipos de cancro, doenças cardiovasculares, ginecológicas e endócrinas (associadas a menopausa), metabólicas (como diabetes e obesidade), renais, intestinais, musculosqueléticas e neurológicas (função cognitiva e memória).

Bibliografia

1. Messina M. Soy and health update: Evaluation of the clinical and epidemiologic literature. Nutrients. 2016. doi:10.3390/nu8120754
2. Li N, Wu X, Zhuang W, et al. Soy and Isoflavone Consumption and Multiple Health Outcomes: Umbrella Review of Systematic Reviews and Meta-Analyses of Observational Studies and Randomized Trials in Humans. Mol Nutr Food Res. 2020. doi:10.1002/mnfr.201900751
3. Shenoy S, Bedi R, Sandhu JS. Effect of Soy Isolate Protein and Resistance Exercises on Muscle Performance and Bone Health of Osteopenic/Osteoporotic Post-Menopausal Women. J Women Aging. 2013. doi:10.1080/08952841.2013.764252
4. Messina M, Lynch H, Dickinson JM, Reed KE. No difference between the effects of supplementing with soy protein versus animal protein on gains in muscle mass and strength in response to resistance exercise. Int J Sport Nutr Exerc Metab. 2018. doi:10.1123/ijsnem.2018-0071
5. Tang JE, Phillips SM. Maximizing muscle protein anabolism: The role of protein quality. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2009. doi:10.1097/MCO.0b013e32831cef75
6. Munro IC, Ph D, Harwood M, et al. Soy Isoflavones : A Safety Review. Nutr Rev. 2003;61(1):1-33. doi:10.131/nr.2003.janr.1
7. Messina M. Soy foods, isoflavones, and the health of postmenopausal women. Am J Clin Nutr. 2014;100(1):423-430. doi:10.3945/ajcn.113.071464
8. D’Adamo CR, Sahin A. Soy foods and supplementation: a review of commonly perceived health benefits and risks. Altern Ther Health Med. 2014.
9. Andres S, Abraham K, Appel KE, Lampen A. Risks and benefits of dietary isoflavones for cancer. Crit Rev Toxicol. 2011;41(6):463-506. doi:10.3109/10408444.2010.541900
10. Kato-Kataoka A, Sakai M, Ebina R, Nonaka C, Asano T, Miyamori T. Soybean-derived phosphatidylserine improves memory function of the elderly Japanese subjects with memory complaints. J Clin Biochem Nutr. 2010;47:246-255. doi:10.3164/jcbn.10-62
11. Manor I, Magen A, Keidar D, et al. The effect of phosphatidylserine containing Omega3 fatty-acids on attention-deficit hyperactivity disorder symptoms in children: A double-blind placebo-controlled trial, followed by an open-label extension. Eur Psychiatry. 2012;27:335-342. doi:10.1016/j.eurpsy.2011.05.004
12. Moriel P, Mourad AM, De Carvalho Pincinato E, Mazzola PG, Sabha M. Influence of soy lecithin administration on hypercholesterolemia. Cholesterol. 2010;2010:1-4. doi:10.1155/2010/824813
13. Xiao CW. Health Effects of Soy Protein and Isoflavones in Humans. J Nutr. 2008;138(6):1244S-1249S. doi:10.1093/jn/138.6.1244s
14. Friedman M, Brandon DL. Nutritional and health benefits of soy proteins. J Agric Food Chem. 2001. doi:10.1021/jf0009246
15. Nachvak SM, Moradi S, Anjom-shoae J, et al. Soy, Soy Isoflavones, and Protein Intake in Relation to Mortality from All Causes, Cancers, and Cardiovascular Diseases: A Systematic Review and Dose–Response Meta-Analysis of Prospective Cohort Studies. J Acad Nutr Diet. 2019. doi:10.1016/j.jand.2019.04.011

A Vitamina C – ácido ascórbico, é uma vitamina essencial hidrossolúvel e um cofator essencial para a biossíntese de colagénio, intervém no metabolismo da carnitina, das catecolaminas e na absorção de Ferro, desempenhado um papel importante na saúde. O organismo humano é incapaz de a sintetizar e, por isso, deve ser subministrada de forma exógena através da alimentação, nomeadamente pelo consumo de frutas e vegetais, ou de suplementação.

Antioxidante de excelência, garante a proteção das biomoléculas existentes no nosso organismo contra os danos oxidativos causados por metabolitos pró-oxidantes, gerados pelo metabolismo celular ou pela exposição a toxinas e poluentes. Tendo a Vitamina C um elevado potencial anti-inflamatório e um carácter protetor contra a ocorrência de danos oxidativos, o seu aporte adequado desempenha um papel relevante na prevenção e na progressão de várias doenças crónicas e agudas, sobretudo em condições nas quais o stress oxidativo é elevado, como ocorre no caso das infeções. No entanto, muitos dos efeitos benéficos da ingestão de Vitamina C não estão ainda totalmente esclarecidos.

Possui atividade imunomoduladora, inibindo a ativação excessiva do sistema imunitário e prevenindo danos tecidulares, contribui para a atividade antihistamínica e estimula a atividade de células da imunidade inata e adquirida, nomeadamente através da diferenciação de células T, modulação da síntese de citocinas e da expressão de moléculas adesivas, conferindo uma maior resistência a infeções. Diversos estudos indicam que a Vitamina C poderá aliviar ou prevenir infeções causadas por bactérias, vírus e protozoários. A constipação comum, é o exemplo mais bem estudado, tendo ficado estabelecido que a suplementação com Vitamina C reduz efetivamente a duração da sintomatologia. Vários outros estudos também demonstram uma ação antimicrobiana proveniente da Vitamina C, podendo ser útil no tratamento de infeções urinárias. Atua através da inibição do crescimento de S. aureus, E. faecalis, H. pylori, Campylobacter, Mycobacterium, E. coli, K. pneumomoniae e Aspergillus, potencia a ação de alguns antibióticos e impede o desenvolvimento de biofilmes. Desta forma, a deficiência em Vitamina C pode comprometer a imunidade e levar a uma maior suscetibilidade às infeções.

A Vitamina C intervém no metabolismo produtor de energia, contribuindo para a redução da sensação de cansaço e de fadiga. Um estudo que relacionou o pool de Vitamina C com o desempenho físico e o stress oxidativo, concluiu que baixos níveis de Vitamina C estão associados a baixo desempenho físico, e que a suplementação com Vitamina C reduz o stress oxidativo e pode aumentar o desempenho físico, em estados de hipovitaminose.

A vitamina C é também um cofator essencial na biossíntese de colagénio, contribuindo para a vitalidade da pele e cabelo. Esta vitamina contribui para o crescimento de células papilares de cabelo humano, e como desempenha um papel essencial na absorção de ferro, pode ser especialmente relevante no tratamento da queda de cabelo associada à carência deste mineral. O seu caráter antioxidante é especialmente importante ao nível da pele, pois apesar da vitamina C não conseguir absorver a luz UV, desempenha uma ação fotoprotetora que favorece a neutralização dos radicais livres, cuja acumulação pode levar ao fotoenvelhecimento e à formação precoce de rugas. Desempenha ainda uma ação reequilibrante do ponto de vista hídrico, potenciando a suavidade e elasticidade da pele. Para além disto, o ácido ascórbico, ao interagir com os iões de cobre e inibir a ação das enzimas tirosinases – enzimas implicadas na formação de manchas na pele, diminuindo assim a formação deste pigmento cutâneo, ajudando a minimizar situações de hiperpigmentação.

A deficiência em Vitamina C afeta o normal metabolismo do corpo sendo um fator de risco para a saúde, especialmente nos casos mais severos, podendo resultar em escorbuto, situação potencialmente fatal. O escorbuto é caracterizado pelo enfraquecimento das estruturas de colagénio, resultando em má cicatrização de feridas e diminuição da imunidade, estando o organismo mais suscetível à ocorrência de infeções potencialmente fatais, como pneumonia. A deficiência severa e prolongada de Vitamina C também poderá ocasionar alterações oculares resultantes de hemorragias subconjuntivais e orbitais, uma vez que esta vitamina auxilia na manutenção da integridade dos vasos sanguíneos e tecidos conjuntivos, além de suprimir os radicais livres gerados pela elevada atividade metabólica. Portanto, a suplementação de vitamina C é essencial em caso de défice para a manutenção da saúde. As necessidades diárias de Vitamina C também estão aumentadas em pacientes com condições como gengivite, asma, glaucoma, distúrbios de colagénio, insolação, artrite, infeções (pneumonia, sinusite, febre reumática) e doenças crónicas, distúrbios vasculares e queimaduras graves, sendo necessário suplementar para além do VRN em casos de infeção, para compensar o aumento da resposta inflamatória. Alguns especialistas acreditam que as doses diárias recomendadas (80 mg) são baixas para suportar a função ótima da Vitamina C. A suplementação com esta vitamina é bem tolerada e segura, sem risco de toxicidade.

Bibliografia

1. Du L Da, Kong XY, Du GH. Vitamin C. Natural Small Molecule Drugs from Plants. 2018: 653-658.
2. Carr AC, Maggini S. Vitamin C and immune function. Nutrients. 2017; 9(1211):1-25.
3. Muhammad Abdullah; Radia T. Jamil; Fibi N. Attia. Vitamin C (Ascorbic Acid). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK499877/. Published 2019. Accessed February 28, 2020.
4. Grosso G, Bei R, Mistretta A, et al. Effects of vitamin C on health: A review of evidence. Front Biosci. 2013;18:1017-1029.
5. Schlueter AK, Johnston CS. Vitamin C: overview and update. Complement Health Pract Rev. 2011;16(1):49-57.
6. Chambial S, Dwivedi S, Shukla KK, et al. Vitamin C in disease prevention and cure: an overview. Indian J Clin Biochem. 2013;28(4):314-328.
7. Hemilä H, Chalker E. Vitamin C for preventing and treating the common cold. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2013.
8. Montorsi F, Gandaglia G, Salonia A, et al. Effectiveness of a combination of Cranberries, Lactobacillus rhamnosus, and Vitamin C for the management of recurrent urinary tract infections in women: results of a pilot study. Eur Urol. 2016.
9. Hussain A, Tabrez E, Peela JR, et al. Vitamin C: a preventative, therapeutic agent against Helicobacter pylori. Cureus. 2018.
10. Paschalis V, Theodorou AA, Kyparos A, et al. Low vitamin C values are linked with decreased physical performance and increased oxidative stress: reversal by vitamin C supplementation. Eur J Nutr. 2016; 55:45-53.
11. Haneke E, Baran R. Micronutrients for hair and nails. Nutrition for healthy skin: strategies for clinical and cosmetic practice. 2011.
12. Almohanna HM, Ahmed AA, Tsatalis JP, et al. The role of vitamins and minerals in hair loss: a review. Dermatol Ther (Heidelb). 2019; 9(1):51-70.
13. Telang PS. Vitamin C in dermatology. Indian Dermatol Online J. 2013; 4(2):143-146.
14. Al-Niami F, Yi Zhen Chiang N. Topical Vitamin C and the skin : mechanisms of action and clinical applications. J Clin Aesthethetic Dermatology. 2017; 10(7):14-17.
15. McCusker MM, Durrani K, Payette MJ, et al. An eye on nutrition: the role of vitamins, essential fatty acids, and antioxidants in age-related macular degeneration, dry eye syndrome, and cataract. Clin Dermatol. 2016; 34:276-285.
16. Whatham A, Bartlett H, Eperjesi F, et al. Vitamin and mineral deficiencies in the developed world and their effect on the eye and vision. Ophthalmic Physiol Opt. 2008.
17. Mousavi S, Bereswill S, Heimesaat MM. Immunomodulatory and antimicrobial effects of vitamin C. Eur J Microbiol Immunol. 2019.

Dong Quai é o nome chinês da raiz de Angelica sinensis com uso histórico como tónico sanguíneo na purificação e aumento do fluxo de sangue e com indicações ginecológicas na medicina tradicional chinesa, incluindo utilização em situações de menstruação irregular e amenorreia, síndrome pré-menstrual, cólicas (dismenorreia) e no alívio de sintomas peri ou pós-menopausa, com potencial atividade estrogénica.

Também conhecido por ginseng feminino e planta da menopausa, contém ácido ferúlico (ácido fenólico orgânico) com efeitos anti-inflamatório e analgésico. A sua ação no útero é complexa: apresenta frações hidrossolúveis que o estimulam e constituintes alcoólicos que promovem relaxamento, possivelmente via ação de lingustilides. Habitualmente, é utilizada em combinação com complexos de plantas, pelo que resultados conclusivos quanto aos seus compostos bioativos, são limitados.

Bibliografia

1. Lau CBS, Ho TCY, Chan TWL, Kim SCF. Use of dong quai (Angelica sinensis) to treat peri- or postmenopausal symptoms in women with breast cancer: Is it appropriate? Menopause. 2005.
2. Circosta C, De Pasquale R, Palumbo DR, et al. Estrogenic activity of standardized extract of Angelica sinensis. Phyther Res. 2006.
3. Hardy ML. Herbs of special interest to women. Journal of the American Pharmaceutical Association (Washington, D.C. : 1996). 2000.
4. Dietz BM, Hajirahimkhan A, Dunlap TL, Bolton JL. Botanicals and their bioactive phytochemicals for women’s health. Pharmacological Reviews. 2016

A cimicífuga é uma planta herbácea perene, de entre 1 a 3 metros de altura, nativa da América do Norte. Tem uma rizoma grossa e escura; caules glabras providas de fendas; folhas grandes e alternas, compostas por 2-5 folíolos lobulados e dentados. As inflorescências são formadas por flores brancas, cremosas e brilhantes, dispostas num cacho e com um cheiro desagradável.

É indicada para auxiliar no alívio dos sintomas advindos da menopausa como as ondas de calor, sudorese excessiva, ansiedade, palpitações, distúrbios do sono, náuseas e cefaleia. Além disso, essa espécie vegetal possui atividade anti-inflamatória, hipotensora arterial,
antiestrogênica, antirreumática, emenagoga (capaz de reestabelecer o fluxo menstrual) e diurética.

Bibliografia:

1. Wuttke W., Jarry H., Haunschild J., Stecher G., Schuh M., Seidlova-Wuttke D. The non-estrogenic alternative for the treatment of climacteric complaints: Black cohosh (Cimicifuga or Actaea racemosa) J. Steroid Biochem. Mol. Biol. 2014;139:302–310.
2. Liske E. Therapeutic efficacy and safety of Cimicifuga racemosa for gynecologic disorders. Adv. Ther. 1997;15:45–53.
3. Leach M.J., Moore V. Black cohosh (Cimicifuga spp.) for menopausal symptoms. Cochrane Database Syst. Rev. 2012;2012:CD007244.
4.European Medicines Agency . Assessment Report on Cimicifuga racemosa (L.) Nutt., Rhizoma. Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC) European Medicines Agency; Amsterdam, The Netherlands: 2017.

A Vitamina E ou α-tocoferol é antioxidante lipossolúvel, que não sendo produzido pelo nosso organismo, é obtido exclusivamente através da alimentação. Está sobretudo presente em alimentos com uma maior componente lipídica, tal como os amendoins, as amêndoas, as sementes, os pistácios, as nozes, entre outros, podendo também ser obtida através do consumo de suplementos alimentares1. No corpo humano, a Vitamina E é armazenada no tecido adiposo, mas está presente de forma úbiqua nas membranas celulares, contribuindo para a sua fluidez, integridade e função. Por contribuir para a integridade membranar, impede o extravasamento de material intracelular, situação que comprometeria o adequado funcionamento do organismo. Sendo um potente antioxidante, garante proteção contra a oxidação lípidica e favorece a reparação membranar, especialmente relevante nas células naturalmente mais expostas ao stress oxidativo, como é o caso das células musculares.

A sua potente bioactividade antioxidante tem-se revelado útil em formulações cosméticas, já que constitui uma das defesas primárias da pele contra o stress oxidativo, especialmente quando induzido pela exposição aos raios UV e aos agentes poluentes. Vários estudos clínicos demonstraram que a aplicação tópica de vitamina E, após a exposição solar, reduz significativamente as respostas cutâneas agudas como o eritema ou o edema. Quando consegue atuar nas camadas dérmicas, onde ocorre o stress oxidativo, esta vitamina protege contra o fotoenvelhecimento e mantém a integridade da rede cutânea de colagénio, tendo sido comprovado o efeito antioxidante sinérgico das vitaminas C e E na fotoproteção. Por este motivo, quando incluída em formulações cosméticas como agente antienvelhecimento, a Vitamina E contribui para a redução das linhas finas, rugas e flacidez induzidas pelo fotoenvelhecimento. Simultaneamente, a sua ação hidratante contribui para uma maior elasticidade e suavidade da pele.

A ação anti-inflamatória da Vitamina E contribui para uma maior proteção das células e do organismo, especialmente por prevenir a agregação plaquetária, inibir a produção de tromboxano, favorecer a libertação de prostaciclina (ação vasodilatadora) e diminuir os níveis de Vitamina K1, atuando na prevenção da aterosclerose10 e no consequente surgimento de doenças cardiovasculares, tendo ainda demonstrado um potencial papel anticarcinogénico.

Ao nível da visão, foi demonstrado que a Vitamina E potencia a capacidade antioxidante da Luteína, protegendo o pigmento das células epiteliais da retina, concentrando-se nos segmentos externos das membranas fotorrecetoras. Poderá ajudar a prevenir alterações prejudiciais da córnea e conjuntiva, ao participar na proteção da retina de danos oxidativos, particularmente os provenientes da exposição à luz azul. As suas características antioxidantes poderão ser úteis no retardar do desenvolvimento de cataratas e degeneração macular (opacificação), pelo que é uma vitamina tipicamente incluída em suplementos alimentares relacionados com a visão.

Sendo rara a deficiência de Vitamina E, a sua carência pode ocorrer em pessoas com má absorção de gordura, defeitos genéticos específicos ou quando expostas a malnutrição severa. A hipovitaminose severa resulta em anomalias neuromusculares, miopatias e pode comprometer vários aspetos da resposta imunitária. Os efeitos benéficos da suplementação com Vitamina E relacionam-se especialmente com a prevenção da sua deficiência. No entanto, estão identificados vários casos que beneficiam da suplementação acima das doses recomendadas como, por exemplo, na estimulação da função imunitária (mediada por células T) e na modulação dos processos degenerativos relacionados com envelhecimento na prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças reumáticas, ou em doentes asmáticos, uma vez que esta vitamina está diminuída nos fluidos das vias aéreas destes pacientes.

Bibliografia

1. Traber MG. Vitamin E regulatory mechanisms. Annu Rev Nutr. 2007; 27: 347-362.
2. Batista EDS, Costa AGV, Pinheiro-Sant’Ana HM. Adding vitamin E to foods: implications for the foods and for human health. Rev Nutr. 2007; 20(5):525-535.
3. Raederstorff D, Wyss A, Calder PC, et al. Vitamin E function and requirements in relation to PUFA. Br J Nutr. 2015;114:1113-1122.
4. Jiang Q. Natural forms of vitamin E: metabolism, antioxidant, and anti-inflammatory activities and their role in disease prevention and therapy. Free Radic Biol Med. 2014;72:76-90.
5. Thiele JJ, Hsieh SN, Ekanayake-Mudiyanselage S. Vitamin E: critical review of its current use in cosmetic and clinical dermatology. Dermatol Surg. 2005;31(7 Pt 2):805-813.
6. Al-Niami F, Yi Zhen Chiang N. Topical Vitamin C and the Skin : mechanisms of action and Clinical Applications. J Clin Aesthethetic Dermatology. 2017;10(7):14-17
7. Thiele JJ, Ekanayake-Mudiyanselage S. Vitamin E in human skin: organ-specific physiology and considerations for its use in dermatology. Mol Aspects Med. 2007;28:646-667.
8. Thiele JJ, Hsieh SN, Ekanayake-Mudiyanselage S. Vitamin E: critical review of its current use in cosmetic and clinical dermatology. Dermatol Surg. 2005;31:805-813.
9. Montenegro L, Rapisarda L, Ministeri C, et al. Effects of lipids and emulsifiers on the physicochemical and sensory properties of cosmetic emulsions containing vitamin E. Cosmetics. 2015; 2:35-47.
10. Rizvi S, Raza ST, Ahmed F, et al. The role of Vitamin E in human health and some diseases. Sultan Qaboos Univ Med J. 2014.
11. Miller ER, Pastor-Barriuso R, Dalal D, et al. Meta-analysis: high-dosage vitamin E supplementation may increase all-cause mortality. Ann Intern Med. 2005.
12. Whatham A, Bartlett H, Eperjesi F, et al. Vitamin and mineral deficiencies in the developed world and their effect on the eye and vision. Ophthalmic Physiol Opt. 2008; 28(1):1-12.
13. McCusker MM, Durrani K, Payette MJ, et al. An eye on nutrition: the role of vitamins, essential fatty acids, and antioxidants in age-related macular degeneration, dry eye syndrome, and cataract. Clin Dermatol. 2016;34:276-285.
14. Brigelius-Flohé RBF, Traber MG. Vitamin E: function and metabolism. FASEB J. 1999;13:1145-1155.
15. Biasebeti MDBC, Rodrigues ID, Mazur CE. Relação do consumo de vitaminas e minerais com o sistema imunitário: uma breve revisão. Visão Académica. 2018; 19(1):130-136.

O Tomate (Lycopersicum Esculentum) é omnipresente na maioria dos padrões alimentares em todo o mundo e sua contribuição para a saúde tem sido documentada em estudos epidemiológicos longitudinais.

Pode fornecer uma proporção significativa de antioxidantes na dieta, principalmente na forma de compostos fenólicos e carotenos – nos quais predomina o licopeno, maioritariamente respon­sável pela sua cor vermelha, e considerado protetor contra alguns tipos de cancro, para além da sua capacidade de inibição da produção de coleste­rol LDL.

O licopeno é um dos antioxidantes mais potentes e o carotenoide mais predominante no plasma humano e é assumido ser um dos compostos ativos responsáveis ​​pelos benefícios para a saúde do consumo de Tomate.

Uma revisão de literatura científica concluiu que a ingestão de Tomate e produtos à base de Tomate e os níveis de licopeno no plasma, foram consistentemente associados a um menor risco de uma variedade de cancros, com evidência forte para cancro do pulmão, estômago e próstata.

No entanto, a distinção entre licopeno e Tomate foi feita pela Food and Drug Administration (FDA) no sentido de avaliar uma proposta de alegação de saúde sobre Tomate, licopeno e cancro. A FDA concluiu que não há “nenhuma evidência confiável para apoiar uma associação entre a ingestão de licopeno e um risco reduzido de cancro da próstata, pulmão, colorretal, gástrico, mama, ovário, endometrial ou pancreático”, mas encontrou “evidências limitadas para apoiar uma associação entre o consumo de Tomate e risco reduzido de cancro da próstata, ovário, gástrico e pancreático”. O que sugere que os efeitos benéficos do Tomate não se devem apenas à presença do carotenoide licopeno, mas poderá dever-se a uma associação dos seus compostos ativos.

Evidências atuais de estudos epidemiológicos também apoiam a hipótese de que o consumo frequente de licopeno, tomate e produtos à base de tomate pode ter um papel benéfico na prevenção de doenças cardiovasculares e morte precoce, por prevenção dos fatores de risco de doença cardiovascular, melhorias na dislipidemia (diminuição de colesterol total, LDL e triglicerídeos e aumento de colesterol HDL), na função endotelial, pressão arterial e inibição de mediadores inflamatórios (interleucina-6). Suportando, desta forma, estratégias nutricionais individuais e suplementação, no sentido de combater as doenças cardiovasculares.

As sementes do tomate também são ricas em fibras, proteínas, aminoácidos essenciais, minerais e ácidos gordos polinsaturados – predominantemente linoleico (ómega6), seguido de oleico, palmítico e linolénico (ómega3), conhecidos pelos seus benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares.

Embora os estudos sobre a capacidade do licopeno de modificar o cancro e o risco de doença cardiovascular sejam mais prevalentes, tem havido inúmeras outras doenças que também foram investigadas em relação ao consumo de licopeno, incluindo queimaduras solares, gengivite, osteoporose, distúrbios mentais e asma.

Bibliografia

1. Cheng HM, Koutsidis G, Lodge JK, Ashor A, Siervo M, Lara J. Tomato and lycopene supplementation and cardiovascular risk factors: A systematic review and meta-analysis. Atherosclerosis. 2017. doi:10.1016/j.atherosclerosis.2017.01.009
2. Periago MJ, Martínez-Valverde I, Chesson A, Provan G. Phenolic compounds, lycopene and antioxidant activity in commercial varieties of tomato (Lycopersicum esculentum). J Sci Food Agric. 2002;82:323-330. doi:10.1002/jsfa.1035
3. Giovannucci E. Tomatoes, tomato-based products, lycopene, and cancer: Review of the epidemiologic literature. J Natl Cancer Inst. 1999. doi:10.1093/jnci/91.4.317
4. Rowles JL, Ranard KM, Applegate CC, Jeon S, An R, Erdman JW. Processed and raw tomato consumption and risk of prostate cancer: a systematic review and dose–response meta-analysis. Prostate Cancer Prostatic Dis. 2018. doi:10.1038/s41391-017-0005-x
5. Giovannucci E. A review of epidemiologic studies of tomatoes, lycopene, and prostate cancer. In: Experimental Biology and Medicine. ; 2002. doi:10.1177/153537020222701003
6. Story EN, Kopec RE, Schwartz SJ, Keith Harris G. An update on the health effects of tomato lycopene. Annu Rev Food Sci Technol. 2010. doi:10.1146/annurev.food.102308.124120
7. Kavanaugh CJ, Trumbo PR, Ellwood KC. The U.S. food and drug administration’s evidence-based review for qualified health claims: Tomatoes, lycopene, and cancer. J Natl Cancer Inst. 2007. doi:10.1093/jnci/djm037
8. Cheng HM, Koutsidis G, Lodge JK, Ashor AW, Siervo M, Lara J. Lycopene and tomato and risk of cardiovascular diseases: A systematic review and meta-analysis of epidemiological evidence. Crit Rev Food Sci Nutr. 2019. doi:10.1080/10408398.2017.1362630
9. González M, Cid MC, Lobo MG. Usage of Tomato ( Lycopersicum esculentum Mill .) Seeds in Health. In: Effects of Specific Nuts and Seeds. ; 2011:1123-1132. doi:10.1016/B978-0-12-375688-6.10133-1

2 avaliações de Menofem

  1. Avaliação 3 de 5

    Paula Pinto (proprietário verificado)

    aguardo resultados

  2. Avaliação 5 de 5

    Paula Nabo (proprietário verificado)

Adicionar uma avaliação
Carrinho de Compras
Nós sabemos! É uma chatice. Infelizmente este produto não está disponível mas se colocar o seu endereço de email abaixo e carregar no botão nós avisamos quando existir stock!
Menofem
43,00 
Scroll to Top